segunda-feira, 25 de abril de 2011

Um pouco de mim com Jesus



Estive desde quinta-feira p.p. meditando na caminhada de Jesus, Deus encarnado, lendo Suas palavras de vida eterna e pensando sobre minha vida com ELE.
Lembrei-me do meu iniciar de trajetória com Cristo, quando li algo que guardo sempre na memória: 
"guarda-te, que não te esqueças do Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão." Dt. 6: 12. 
Estas palavras sempre tiveram um sentido muito especial para mim, porque a vida que levei antes de Cristo foi realmente de uma servidão indiscutível a satanás. 
A começar por meu nascimento, algo provisionado por Deus, uma vez que minha mãe tentou todas as formas de aborto que lhe ensinaram para que eu não viesse ao mundo. Descobri isso aos 15 anos, lendo um diário dela (sem a sua permissão, claro, o que gerou uma forte repreensão por parte dela por chegar em casa e me encontrar aos prantos). 
Foi muito difícil conviver com aquela informação, apesar de ser a única filha e muito amada. Parecia-me que este fato sobrepujava o amor que nós sentíamos uma pela outra. Tornei-me emocionalmente carente. 
Tive problemas psicossomáticos, tornei-me ansiosa demais, comecei a fumar cigarros, não conseguia mais ler em público (era o que eu mais amava, na escola!), e muitas outras coisas ruins, como uma agressividade fora de controle, etc. Enfim, nada e nenhum tratamento fazia efeito. A cada dia mais aumentava a angústia, o sofrimento, a agressividade, o ódio por tudo o que eu vivia.
E, com o passar do tempo, fui ficando pior, até chegar a um ponto em que desejei (e pedia a ELE sempre!) que Deus tirasse minha vida e me desse a chance de encarnar novamente, para ter a chance de conseguir fazer as coisas certas. Nesta época eu já pertencera a inúmeras religiões e seitas e ainda tinha vontade de que  a reencarnação fosse verdade. Sim, minha busca por algo que preenchesse o vazio de minha alma foi desesperadora e trilhei caminhos do inferno sob todos os aspectos.
Mas, um dia, depois de muito padecimento, um grande amigo __Cássio Panuci__ com quem aprendi diversas artes satânicas e com quem partilhei as amarguras de uma vida sem Deus, veio me falar que havia se convertido (ele e sua família), que era evangélico. Ri muito, interiormente, porque imaginei por quanto tempo ele seria evangélico. Para não ser contrária a ele, aceitei seu convite para ir a um culto em uma igreja. Lembro-me que senti muita raiva dentro daquele pequeno templo. Só pensava em sair correndo dali. Quando sai e entrei em meu carro, falei para minha mãe que jamais voltaria a um lugar como aquele, cheio de ignorantes, de uma passividade nauseante. 
Isso porque a pregadora, dizia: "O Espírito Santo está me dizendo que aqui tem três pessoas que sofrem de dor nas costas. Venham até aqui e farei uma oração de cura". E iam não os três, mas dez pessoas. Ela dizia: "O Espírito Santo está me dizendo que aqui tem cinco pessoas que sofrem com dores nas pernas...". E lá iam não dez, mas 20 pessoas.
Cheia de raiva, pensava eu ao ver a cena: Essas doencinhas todo mundo tem. E que Espírito Santo é esse que sempre erra na contagem? Este povinho parece que gosta mesmo de ser ludibriado!
Sem contar que ao ser feito o apelo para a aceitação de Jesus como Senhor e Salvador eu nem me movi, mas senti um empurrão, olhei para trás e lá estava meu amigo chorando e indicando que eu fosse à frente. Levei um choque ao vê-lo assim e resolvi fazer a vontade dele. Mas não me sentia aceitando nada e nem ninguém, queria ir embora o mais rápido que pudesse.
Durante algum tempo, deixei de me lembrar do culto, da raiva, de tudo. 
Costumava passar as madrugadas vendo TV e, de repente, comecei a passar por canais onde alguém pregava e parar para ouvir. E isso foi desencadeando em mim uma vontade louca de conhecer realmente Jesus Cristo. Até que fui procurar uma igreja e lá, depois da pregação, senti uma dor e tristeza tão profundas em minha alma por meus pecados, por minha vida de erros e ao mesmo tempo uma alegria tão intensa por saber que Jesus me amava assim mesmo, que ELE me queria, que me quebrantei totalmente. Ali entreguei minha vida ao Senhor, sem restrições. 
Eu já sabia que o Amor não aumenta com a emoção e nem diminui, se ela faltar, portanto, minha emoção e lágrimas naquele momento não foram desnecessárias para mim, maravilhada como estava, mas também poderia não ter acontecido. Simples assim. Eu estava literalmente apaixonada por ELE! 
Caminho com Jesus Cristo desde aquela época, sem jamais esquecer-me de que ELE me libertou da escravidão do pecado. 
Por isso e pelas maravilhas que ELE fez e faz em minha vida, pelas inúmeras bençãos recebidas, iniciei na quinta-feira a minha meditação pelo versículo citado e a terminei bendizendo o Senhor que me salvou e me deu nova vida, sem precisar de reencarnação para vivê-la como uma nova pessoa. 
Sei que estou salva pelo sangue que ELE verteu por mim também. Isto me basta!
F. M. A.

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