sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Uma oração

Uma oração sobre a alegria de tornar-se humilde
PUBLICADO POR FABIO MARCHIORI
 EM 17/11/2010
“26 E foram ter com João e lhe disseram: Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos lhe saem ao encontro.27 Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada.28 Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo,  mas fui enviado como seu precursor. 29 O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim. 30Convém que ele cresça e que eu diminua”  Jo 3.26-30
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Querido Jesus, eu não tenho a mínima noção do que é viver vestido com uma pele de camelo e me alimentar  apenas de gafanhotos e mel silvestre (Mt 3.4), mas eu tenho certeza que quero muito ter a alegria de João Batista – a alegria do Senhor tornar-se cada vez maior na minha vida enquanto eu diminuo. De fato, João alegrou-se ao pensar em ti, mesmo antes do seu nascimento, ainda no ventre de sua mãe (Lc 1.41). O Senhor poderia proporcionar a mesma alegria ao meu coração?
Jesus, quando eu tento imaginar este tipo de alegria e liberdade, eu fico realmente animado… e também tranquilo. Qual seria a alegria em ver as pessoas fazendo tanto pelo Senhor, tanto mesmo, e nem perceber que estas mesmas pessoas não fazem nada por mim? Certamente isso traria grande libertação quanto a pequenez da minha fé e do meu desejo de ter aprovação do homem.
Jesus, qual não seria a alegria em ver Seu nome reconhecido e amado pelas pessoas muito mais do que o meu? Qual não seria a alegria de esperar e ouvir a Sua voz, muito mais do desejo em ser ouvido pelos outros? Isso traria mais liberdade para minha necessidade de ser compreendido pelos outros.
Jesus, qual não seria a alegria em experimentar a grande dor de ver pessoas não O aceitando, da mesma maneira que elas não me aceitam? Qual não seria a alegria em dizer como João Batista “O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada” … e realmente  aceitar todos os dons e ministérios na vida, e aceitar igualmente as responsabilidades conferidas pelo Senhor, do Seu trono de graça? Isso traria uma liberdade sem igual para amá-Lo e servi-Lo, não importando o que aconteça.
Jesus, meu Senhor e Salvador, proporcione mais desta alegria e liberdade para o meu coração, que anseia incansavelmente por isso. Peço no Seu inestimável e inigualável nome, amém.
Texto de Scotty Smith
Fonte : The Gospel Coalition
Tradução: Fabio Marchiori Machado
Extraído do BereiaBlog

A reason to live. (legendado)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

NOSSA FINITUDE E DEUS

O ser humano é finito!
Esta é uma torturante descoberta que o homem faz sobre si mesmo e que o apavora.
Quando se depara com a morte, aprende que nada mais há que se possa fazer e que esta situação é irreversível para sempre!
Tal constatação revela o quanto o homem é incapaz em seu agir, ao perceber que nada pode mudar em determinadas situações, como, por exemplo, as que envolvem doenças incuráveis até o momento e a morte.
Qualquer um, face a esta perspectiva do inevitável, sente-se perplexo e descobre-se arrasado, incompetente, frágil e frustrado diante de sua total incapacidade em mudar o quadro irreversível de sua finitude.
Não é de se estranhar, portanto, que o homem corresse (e ainda corre!) até Jesus Cristo, a fim de ser curado de enfermidades, na busca de evitar a morte, que é o símbolo do fim. Tanto era assim que vemos, no relato bíblico das irmãs Marta e Maria, quando da morte do irmão Lázaro, dissendo a Jesus: "Senhor, se estivesses aqui, isso não teria acontecido.", o que equivale a dizer: "Nosso irmão teria sido curado de sua enfermidade e NÃO TERIA MORRIDO". 
Jesus Cristo permitiu que a morte de Lázaro lhe sobreviesse, pois demorou-Se propositalmente a chegar à cidade onde ele residia e morrera. O que teria Jesus tentado mostrar ao povo? 
Creio que Jesus permitiu que tudo acontecesse assim, porque queria que os homens compreendessem que nem tudo o que nossa mente carnal considera irreversível realmente o é.
Entre um caso corriqueiro de cura de uma enfermidade, seja ela qual for, e reviver uma pessoa morta há uma infinita distância, que só se percorre pela fé na ação divina.
Quando alguém está doente e outra pessoa com fé ora e unge tal doente e ele é curado, há possibilidade de que se pense depois, que o próprio organismo do doente tenha gerado anticorpos e expulsado a doença, ou que tal doença era de fundo psicológico, então a oração e a imposição de mãos apenas liberou por auto-sugestão a cura e a pessoa "sentiu-se" curada.
Mas, diante da morte, todas essas e demais teorias desabam sem um mínimo de sustentação, uma vez que alguém já morto não é passível de qualquer reação e muito menos ainda de auto-ajuda ou auto-sugestão. Cientificamente um morto jamais se curaria ou se levantaria e tornaria a viver. Nem pessoa alguma conseguiria reviver quem já está morto, por mais que tentasse.
Mas com Deus ocorre o impossível ao homem, quando é da vontade d´Ele ! 
Deus o (a) abençoe!

F. M. A.

Sua fé é como um músculo. Quando exercitada, cresce e se fortalece, mas quando é inativa, atrofia.