segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

NOSSA FINITUDE E DEUS

O ser humano é finito!
Esta é uma torturante descoberta que o homem faz sobre si mesmo e que o apavora.
Quando se depara com a morte, aprende que nada mais há que se possa fazer e que esta situação é irreversível para sempre!
Tal constatação revela o quanto o homem é incapaz em seu agir, ao perceber que nada pode mudar em determinadas situações, como, por exemplo, as que envolvem doenças incuráveis até o momento e a morte.
Qualquer um, face a esta perspectiva do inevitável, sente-se perplexo e descobre-se arrasado, incompetente, frágil e frustrado diante de sua total incapacidade em mudar o quadro irreversível de sua finitude.
Não é de se estranhar, portanto, que o homem corresse (e ainda corre!) até Jesus Cristo, a fim de ser curado de enfermidades, na busca de evitar a morte, que é o símbolo do fim. Tanto era assim que vemos, no relato bíblico das irmãs Marta e Maria, quando da morte do irmão Lázaro, dissendo a Jesus: "Senhor, se estivesses aqui, isso não teria acontecido.", o que equivale a dizer: "Nosso irmão teria sido curado de sua enfermidade e NÃO TERIA MORRIDO". 
Jesus Cristo permitiu que a morte de Lázaro lhe sobreviesse, pois demorou-Se propositalmente a chegar à cidade onde ele residia e morrera. O que teria Jesus tentado mostrar ao povo? 
Creio que Jesus permitiu que tudo acontecesse assim, porque queria que os homens compreendessem que nem tudo o que nossa mente carnal considera irreversível realmente o é.
Entre um caso corriqueiro de cura de uma enfermidade, seja ela qual for, e reviver uma pessoa morta há uma infinita distância, que só se percorre pela fé na ação divina.
Quando alguém está doente e outra pessoa com fé ora e unge tal doente e ele é curado, há possibilidade de que se pense depois, que o próprio organismo do doente tenha gerado anticorpos e expulsado a doença, ou que tal doença era de fundo psicológico, então a oração e a imposição de mãos apenas liberou por auto-sugestão a cura e a pessoa "sentiu-se" curada.
Mas, diante da morte, todas essas e demais teorias desabam sem um mínimo de sustentação, uma vez que alguém já morto não é passível de qualquer reação e muito menos ainda de auto-ajuda ou auto-sugestão. Cientificamente um morto jamais se curaria ou se levantaria e tornaria a viver. Nem pessoa alguma conseguiria reviver quem já está morto, por mais que tentasse.
Mas com Deus ocorre o impossível ao homem, quando é da vontade d´Ele ! 
Deus o (a) abençoe!

F. M. A.

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